Para a AHBR transparência é uma ferramenta importante para gerar confiança com todos os nossos stakeholders: governos, funcionários, clientes, associados, meios de comunicação e a sociedade.

Hoje, ao considerar o stakeholder como um investidor indireto, temos grandemente facilitada a sempre espinhosa tarefa de administrar conflitos de interesses, pela anteposição, a estes, da ideia de “parceria” embutida no conceito de stakeholder. Lembrar que essa palavra, para a qual não temos uma tradução perfeita, deriva de stake, que em inglês tem o sentido de aposta e de risco também.

Por meio das práticas de transparência, procuramos nos assegurar de que todos os stakeholders com quem a AHBR se relaciona recebem as informações necessárias sobre o andamento da AHBR para tomarem suas decisões. E, ainda, que as recebam a tempo e de forma compreensível e que essas informações possam ser acessadas pela sociedade.

A adoção aos princípios éticos é consequência natural e necessária das enormes transformações experimentadas pela sociedade na segunda metade do século passado – período no qual surgiram as maiores conquistas tecnológicas da História, muito especialmente no tocante à comunicação e à ideia de universalidade. Hoje o pensamento substitutivo é “criar valor para a sociedade, a começar pelos associados”.

Vivemos em uma sociedade que observa cuidadosamente cada um dos passos dados, diante a esta nova realidade, a solução é introduzir as melhores práticas e divulgar as que se encontram em andamento.

A transparência só é completa quando envolve a franqueza, consistindo está em expor, em paralelo, na comunicação institucional, tanto os dados positivos como os negativos do desempenho, tais como problemas identificados e pendentes de solução, metas estratégicas não alcançadas e variações negativas em alguns indicadores operacionais ou financeiros. Não atingimento de metas qualitativas estabelecidas nos contratos de gestão, Atraso no repasse público, Recebimento fracionado dos repasses públicos são exemplos bem comuns das variações negativas e, até alguns anos atrás, raramente seriam citadas nos informes distribuídos pelas organizações.

É importante frisar que a franqueza legitima, enriquece a transparência.